“O jazz, unia música de dança moderna que se tornou,
praticamente, um estilo musical, nasceu do cruzamento da canção e da opereta
anglo-escocesa, com o canto religioso e de trabalho do negro norte-americano,
assim como de suas danças de origem africana. O essencial no jazz é sua
estrutura rítmica, bastante avançada, com uso constante de síncopes. Muito
interessante o seu aspecto sonoro, resultante de um tratamento especial de
instrumentos como banjo, bateria e sopros em geral"
Brockhaus.
Acredita-se que o Jazz surgiu em Nova Orleans: uma música para negros e trabalhadores, que
se reuniam após um dia exaustivo de trabalho em bares para relaxar. Reunindo influências dos mais diversos povos, o Jazz tinha um refinado
tom crioulo aliado a potência da música negra e também à suavidade do piano e
dos instrumentos de sopro. Porém as crianças tem que crescer, não é mesmo? Na década de 40, o Jazz passou para Chicago, onde recebeu o swing e as influências
de grupos e orquestras. Em 1913 surge o primeiro grupo de Jazz: Original Creole que foi seguido por muitos outros. Com a chegada da guerra, a produção
desse estilo entrou em lento declínio, porém ressurgiu após o fim dela e, apesar do abandono do swing, chega o bebop: ritmos excêntricos e complexas harmonias; o jazz deixou de ser uma música dançante para tornar-se
obra de arte!
Entretanto o cool jazz restaurou algumas características do swing e os jovens trouxeram influências religiosas para compor o soul jazz. Surge também o funk, com uma batida ardente e simples os contrabaixos passam a ter mais liberdade. Apesar da célebre frase “Não existe maneira certa de tocar jazz”, o jazz deixou de cresecer: tinha chegado ao seu ápice criativo, gerando diversas vertentes ao longo do caminho. Porém sua história e seu som não foram esquecidos, mantendo-se vivos até hoje.
Entretanto o cool jazz restaurou algumas características do swing e os jovens trouxeram influências religiosas para compor o soul jazz. Surge também o funk, com uma batida ardente e simples os contrabaixos passam a ter mais liberdade. Apesar da célebre frase “Não existe maneira certa de tocar jazz”, o jazz deixou de cresecer: tinha chegado ao seu ápice criativo, gerando diversas vertentes ao longo do caminho. Porém sua história e seu som não foram esquecidos, mantendo-se vivos até hoje.
Mas, como nem todos podem se dar ao
luxo de viajar para Nova Orleans ou Chicago para apreciar um bom show de Jazz,
a saída é dar um “jeitinho brasileiro”.Em 1964 nasce a Tradional Jazz Band:
um grupo de jovens universitários paulistas que queria recriar o jazz.Em 1970, o point do grupo era o OPUS 2004,
que hoje já não existe mais, porém deixou muitas memórias de risos e boa
música. Mas para quem pensa que parou por aí, está muito enganado: o grupo
gravou música para filmes como Amor Estranho Amor, de Walter Hugo Khouri, em
1990 um show remontando os padrões Broadway foi montado: bailarinos, cantores e
o sexteto arrasaram nas apresentações. Três anos depois toparam um novo
desafio: se apresentaram sobre um trem em diversos estações com espetáculos
gratuitos, levando o jazz para lugares nunca antes explorados. E eles continuam na ativa até hoje: chegando aos quase 50 anos de
carreira, ainda animam as noites paulistas.
E foram eles que fizeram a alegria
do meu final de semana. No sábado fui à uma apresentação no restaurante
Flores na Varanda e pude contar com uma boa música enquanto comia apfelstrudel
de maçã. Mas não precisa ficar com inveja! Gravei um pedacinho do show para
vocês e quem quiser saber mais da agenda de shows desses simpáticos senhores, só
entrar no site deles: http://traditionaljazzband.uol.com.br/
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