Calma, calma, a monarquia não voltou para o Brasil! E não,
infelizmente não viajei para a Inglaterra para conhecer a Rainha Elizabeth e
a Princesa Kate. Mas resolvi homenagear nesse posts alguns astros que transcenderam
a esfera de simples artistas comuns e alcançaram o status de realeza. Então
rufem os tambores e abram espaço, a família real da música vem chegando...
Elvis Presley: eterno rei do rock
Elvis Aaron Presley nasceu 8 de janeiro de 1935. Na verdade,
ele era gêmeo... Mas a morte prematura de seu irmão fez com que fosse
criado como filho único. Começou a cantar em 1954 e, um ano depois, assinou
contrato com RCA Victor. E foi assim que, aos 21 anos, Elvis se tornou uma
sensação internacional. Sua música, que misturava pop, country, música gospel,
e black R&B, revolucionou ao quebrar as barreiras sociais e marcou uma nova
geração da música americana.
Ele estrelou em 33 filmes, fez história com aparições na TV,
quebrou recordes de venda, e foi aclamado por suas performances em shows,
especialmente em Vegas. Ele vendeu mais de um bilhão de álbuns, e suas músicas
renderam prêmios de ouro e platina, além de 3 Grammys da National Academy of
Recording Arts&Sciences (o Grammy Lifetime Achievement Award aos 36 anos) e
nomeado, pelo United States Jaycees, um dos dez homens mais marcantes da nação
em 1970. E, mesmo assim com todo o status de estrela, Elvis serviu ao exército.
Encontrado morto em 16 de Agosto de 1977, Elvis deixou como
legado a lembrança de seu talento, charme, sensualidade, carisma, bom humor,
humildade e bondade. Além de, é claro, músicas maravilhosas como: Love me Tender
e Suspicious Minds. E o título eterno e soberano de Rei do Rock.
Janis Joplin: estrela brilhante e breve

Avril Lavigne: eterna

Além de cantora, Avril toca guitarra, piano, bateria e escreve
suas próprias músicas. Suas canções também já embalaram filmes como Eragon,
Sweet home Alabama, Bruce Almighty, Legalmente Loira 2, O Diário da Princesa 2,
A Casa das Coelhinhas e, a mais famosa, Alice no País das Maravilhas.
Além da esfera musical, a cantora tem também sua marca de
roupas: Abbey Dawn, que tem estilo jovem e marcado por influências rock. E uma
fundação que já arrecadou mais de meio milhão de dólares para dar apoio a
cranças e jovens com doenças graves.
Em 2014, lançou seu álbum, Avril Lavigne, e casou-se com
Chad Kroeger. Com carinha de menina, resta a pergunta: será que ela vai
envelhecer? Bom, suas músicas são eternas, e, particularmente, as que mais
gosto são: Girlfriend e Let me Go.
Michael Jackson: o escandaloso

Além de Rei do Pop, Michael pode ser considerado também um
revolucionário na indústria musical ao introduzir o conceito de videoclipe.
Para ter uma ideia de quão importante eram os vídeos, até Martin Scorsese
entrou na dança para dirigir “Bad”.
Além de cantor, compositor e revolucionário, Michael era
também dançarino, sendo “Moon Walk” sua marca registrada. Em 1990, sua
popularidade começou a reduzir. Quatro anos depois, casou-se (vejam só) com a
filha de Elvis Presley, Lisa Marie Presley e entrou de vez para a família real.
Esteticamente, uma doença fez com que o cantor fosse
perdendo suas características afrodescendentes e ficasse branco. Aliada as
diversas cirurgias plásticas que realizou, deformaram seu rosto.
A entrada nos anos 2000 não foi boa para o astro, que
continuava com prejuízos financeiros. Sua cartada final seria uma turnê marcada
para 2009: apresentações pelo mundo com 50 apresentações só no Reino Unido.
Porém houve um pequeno problema: sua morte. O motivo? Uma overdose de
medicamentos.
O eternizado rei do pop, deixou hits como Thriller e Billie
Jean que nunca serão esquecidos.
Justin Timberlake: transtorno obsessivo-compulsivo e hiperatividade não querem dizer nada

Em 1993, entrou no Mickey Mouse Club, onde conheceu Britney
Spears (futura ex namorada), Christina Aguilera (futura parceira de turnê) e JC
Chasez (futuro parceiro de banda). Primeiro, Timberlake integrou a boy band ‘N
Sync, que ficou popular na década de 90 e extrapolou para o início dos anos
2000 com o álbum No Strings Attached, que foi o álbum que vendeu mais rápido de
todos os tempos. Sua carreira solo começou recentemente: seu primeiro álbum foi
em 2002, e emplacou diversos hits, até sair em turnê com Christina Aguilera. No
final de 2003, o cantor gravou a música “I’m Lovin’ It” usada pelo McDonald’s
como tema de campanha publicitária (o que lhe rendeu “apenas” 6 milhões de
euros).
Como ator, ele estrelou filmes como Edison Force, Alpha Dog,
Black Snake, Moan, Southland Tales, Shrek Terceiro (voz do rei Arthur). Em 2005
fez uma cirurgia para retirar nódulos da garganta e foi instruído a não cantar
por alguns meses. Então, para não deixar a música morrer, Timberlake iniciou
sua própria gravadora: Tennman Records.
Seu trabalho já rendeu vários prêmios, entre eles nove
Grammys e quatro Emmys, um Globo de Ouro. E músicas de tirar o fôlego como Cry
me a River e Mirrors.
Britney Spears: the sexy girl

Começou com
papéis off-Broadway até chegar ao The Mickey Mouse Club, na Disney Channel. Mas
foi só em 1997 que ela oficializou a carreira solo com abertura das
apresentações de The Backstreet Boys e N’Sync. Seu primeiro albúm foi lançado
quando ela tinha apenas 17 anos, e atingiu a marca de 30 milhões de cópias. A
partir do terceiro álbum, a adolescente morreu, dando lugar a uma jovem
provocante e sensual.
A cantora conquistou Grammys e todas as categorias nas quais
concorreu no MTV Video Music Awards. E deixou peças inesquecíveis como Oops! I
did it again... e Baby one more time.
Madonna: a rainha das polêmicas
MADONNA!!!!!!!!!!!! Considerada uma das maiores pop stars da
década de 80, marcou hits como Like a Virgin e Vogue, e conta em seu currículo com
o título de Rainha do Pop.
Madonna Louise Veronica Ciccone Ritchue nasceu em 16 de
agosto de 1958 em Bay City, Michigan. De família italiana, se mudou para New
York com a intensão de ganhar a vida cantando. Começou como modelo e garçonete,
até chegar a backing vocal de Patrick Hernandez em Paris e participar do filme “A
Certain Sacrifice” em 1970.
Em 1982 lança seu primeiro single, mas foi apenas com o
álbum “Like a Virgin” que atingiu a fama. Seu auge foi em 1986, com o álbum
True Blue. Polêmica, como toda boa rainha deve ser, em 1989 lança o álbum “Like
a Prayer” que chega a ser proibido pelo Vaticano por conta do videoclipe. Em
1990 nova polêmica: um vídeo com cenas de sadomasoquismo.
Até que, em 1996, ela se redime ao ganhar o Globo de Ouro
pela atuação no filme “Evita”. Durante a década de 2000 lançou o álbum “Confessions
on the Dance Floor” que foi considerado o melhor estilo dance eletrônico pelo
Grammy. E, em 2012, o álbum “MDNA” redeu uma bela turnê que chegou até mesmo no
Brasil.
Observação: este posto de rainha do pop é constantemente
dividido entre Madonna e Lady Gaga. Mas, como a Madonna veio primeiro,
considero que ela é quem deve possuir a coroa. Quando morrer, o título pode
passar para Lady Gaga. Não que eu queira que ela morra, absolutamente! Vida
longa a Rainha!
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